Os universitários que cursam o ensino superior na capital procuraram o Prefeito André Maia (PSD) para uma saída quanto ao imbróglio do transporte ofertado pela Prefeitura, tendo em vista a limitação de passageiros nos ônibus.
Por um lado, a empresa vencedora da licitação diz que não pode transportar determinado número de alunos, embora fizesse até esses dias. Em outra via, os estudantes sustentam que isso tem prejudicado alguns alunos que são deixados em paradas quando o transporte lota.
O Prefeito André Maia explica que não pode interferir quanto ao limite de passageiros, fato este motivado por lei. Alega ainda que pretende organizar o transporte consoante critérios socioeconômicos.
Não concordando com a decisão de limitar o número de estudante nos ônibus financiados pela municipalidade, os acadêmicos buscaram apoio da Câmara, bem como agenda com o Prefeito. Recebidos pelo Secretário de Finanças Deusdete Cruz, a equipe não aceitou as ponderações, fechou a avenida principal em frente à Prefeitura, bem como no bairro Chico Paulo.
Após os fatos uma nova reunião aconteceu na Prefeitura e as partes optaram em conjunto com o ente público municipal estabelecer novo cadastramento e análise socioeconômico dos beneficiários.
O transporte de acadêmicos embora não seja uma obrigação constante da legislação federal, tornou-se obrigatória a partir de Projeto de Lei – PL, de autoria do ex-vereador Manoel Lima no ano de 2016. Na época a matéria foi vetada, todavia, o plenário do legislativo mirim promulgou o PL que virou lei.