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Vice-prefeito Judson Costa aguarda decisão e posse como Prefeito do Quinari

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Capitão aposentado da Polícia Militar e que atualmente atua como advogado, Judson Costa (PPS), 48 anos, vice-prefeito de Senador Guiomard, aguarda esclarecimentos da justiça para que ele possa tomar posse da titularidade de gestor principal da cidade, no lugar de André Maia (PSD), que foi preso nesta quinta-feira, 13, durante a Operação Sarcófago, da Policia Federal, que investiga desvios de mais de R$ 5 milhões de recursos públicos.

Junto com André Maia foram presos também preventivamente Deusdete Souza Cruz, secretário de Finanças, Estácio Parente do Santos, o Pregoeiro responsável pelas licitações, Wellington Maciel Soares, Controlador-Geral do município. e o advogado William Queiroz da Silva.

Por telefone, Judson conversou com o ac24horas e informou que desde o momento que ficou sabendo da situação pela imprensa vem se reunindo com parte da equipe e possíveis novos membros do primeiro escalão para tentar ficar a par da situação da cidade.

Costa afirma que sua principal preocupação no momento é esperar o posicionamento da justiça, para assim priorizar os trabalhos. “Minha preocupação no momento é esperar a justiça se manifestar, se vou tomar posse ou não. Depois devo priorizar a questão de pagamentos dos salários de dezembro e 13º salários. Eu não sei com precisão como está a situação financeira do município e espero tomar ciência em breve para definir isso o mais rápido possível. A cidade está assustada, os nosso servidores também, então esse momento é necessário termos calma para trabalhar”, disse.

O vice-prefeito afirmou ainda que já estuda uma reforma administrativa caso tome posse de fato do cargo e promete fazer uma auditoria nas contas da prefeitura. Questionado como estava seu relacionamento com André Maia antes da operação da Polícia Federal, Judson Costa informou que estava rompido com o titular do cargo desde das eleições, quando resolveu declarar apoio ao candidato eleito governador Gladson Cameli. Segundo Judson, a divergência com Maia foi devido ele ter declarado apoio ao candidato do PT, Marcus Alexandre. “Além dessa questão política, existiam divergências quanto a gestão. Eu discordava de muita coisa, mas não podia fazer nada, mas me coloco a disposição da minha cidade para passarmos unidos por esse momento de crise”, salientou.

AC24horas

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