A eleição de 2024 passou. As votações trouxeram lições que devem ser observadas por quem foi eleito e não eleito, claro não se prestando este artigo como canto de aconselhamento para derrotados, sim de observação do cotidiano da pacata Senador Guiomard, que teve uma boa presença nas urnas.
O primeiro ponto é que ninguém é candidato de si mesmo, de suas próprias ideologias e pensamentos. Não se concorre uma Prefeitura que tem mais de 19 mil votantes com um grupo pequeno, ou mesmo sem grupo. E não há como julgar o eleitor neste ponto, ele quer acreditar naqueles que concorrem, porém espera força, vigor e capacidade de disputa do seu preferido.
O segundo ponto é que não se faz mais campanha sem boa mídia e divulgação, aqui se incluindo redes sociais, vídeos e bons textos para se escrever pensamentos, ideias, propostas de forma planejada e com bom design visual. A candidatura majoritária é diferente da proporcional, é necessário um planejamento.
O terceiro ponto, que é o mais falado é a estrutura. Cito como exemplo um bom carro de som para tocar o jingle numa caminhada, uma boa equipe para construir bandeiras e assim por diante. Estrutura passa por pessoal, veículos e diretórios bem localizados.
Como quarto ponto menciono as pesquisas, isso mesmo tem político que não acredita em pesquisa. A pesquisa norteia as falas, os discursos, se bem interpretada. É difícil fazer uma campanha caseira já no tamanho do Quinari, que tem sua zona urbana crescendo e zona rural gigante. O candidato é sim o produto do momento, pois se não cair na graça do eleitorado passa vergonha.
Como quinto e último ponto. O bom político não tem cara de fracassado, de derrotado, ele engole seco os desafios e críticas que lhes são feitos, sendo isso da personalidade. Ele se veste bem, tá sempre de bem com a vida, isso é mais para o aspecto individual do postulante ao cargo. Ele se qualifica, se recicla e se atualiza. Ele toma caldo de galinha.
Qual a razão de se tirar menos votos que os vereadores mais votados? Essa é a pergunta que o eleitorado guiomarense (não guiomaense como diz a internet em erro fatal). Talvez a falta de um muito obrigado para os poucos votos, também possa ser um ponto de resposta.