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Peixes da Amazônia poderá ser lacrada esta semana por dívidas com o Quinari

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O prefeito de Senador Guiomard, André Maia, deu o prazo até amanhã (27) para que a empresa Peixes da Amazônia, em que o governo estadual é o maior acionista, recolha aos cofres municipais todos os impostos devidos desde a construção da fábrica.

André diz não se tratar de nenhuma decisão precipitada: “desde que assumi temos tido a paciência de dialogar na busca dos direitos da prefeitura, fizemos a proposta de parcelamento, dizem que pagaram parte à gestão anterior, mas não apresentaram um comprovante, então como uma decisão final, nós vamos ter que mandar lacrar o empreendimento”.

A Peixes da Amazônia, que surgiu com metas ousadas de exportar cortes de pescados como pirarucu, tambaqui e surubim para a América do Sul e Europa e ser o grande propulsor da economia acreana, vive um momento de crise, com credores indo para justiça pelo fornecimento de peixes não quitados.

Observa André Maia que a medida que vai tomar, não se trata de nenhuma perseguição, mas porque se esgotou a parte amigável e como prefeito, se não cobrar e executar a dívida pecará por prevaricação. Se não pagarem até hoje o que devem, amanhã a Peixes da Amazônia será lacrada, promete o prefeito. Melhor então tratarem de pagar o que devem ou será um ato vergonhoso. E um golpe na imagem do governo.

Fábio Vaz, principal administrador contesta o prefeito André Maia e afirma que a Peixes da Amazônia não deve nada à prefeitura.

“Se tiver dívida ele tem que mandar lá pra gente, né. A gente tem as certidões negativas dele. Se ele tem uma dívida, ele tem que mandar pra gente pra ser cobrada. E a gente vai pagar ou vai contestar. Ele tá falando mais do que ele sabe. Ele tá cobrando dívida de três gestões passadas, quando começou a construir lá. Já foi pago tudo isso. Quem tem boca fala o que quer”, disse ao ac24horas na manhã desta quarta-feira, 26, Fábio Vaz, que ainda completou: “Ele não tem poder de fechar nada!”.

O diretor-presidente da Peixes da Amazônia aproveitou para informar que a empresa está contestando gestões passadas do Município pela cobrança mensal no valor R$ 6 mil por serviços de iluminação pública inexistentes na área onde fica localizada a empresa, na BR-364.

“Nós que temos cobrança, não da gestão dele, da passada, anulação da cobrança da iluminação pública que a gente paga todo mês e que não existe. Não existe porque lá nem área urbana é”, diz.

Vale lembrar que a Peixes da Amazônia, que surgiu com metas ousadas de exportar cortes de pescados como pirarucu, tambaqui e surubim para a América do Sul e Europa e ser o grande propulsor da economia acreana, vive um momento de crise, com credores indo para Justiça pelo fornecimento de peixes não quitados.

Texto 1 de Luiz Carlos Moreira Jorge e Texto 2 de Luciano Tavares do AC24horas

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