ASCOM/SINTESAC
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) está convocando toda a população do Estado, os servidores e usuários da saúde pública, para no próximo dia 06 de dezembro participarem de uma manifestação em defesa do Hospital de Urgência e Emergências de Rio Branco (Huerb) e contra a terceirização. O ato público está marcado para iniciar a partir das 8h00 em frente ao hospital.
Para mobilizar à todos, diversas do equipes do Sintesac estão percorrendo os órgãos da saúde pública e convidando os servidores para participar do evento. Por outro lado, outras equipes estão visitando órgãos e lugares com grande concentração de pessoas para alertar a sociedade dos perigos da terceirização.
O principal alerta do sindicato diz respeito a precarização dos empregos, os quais passaram ser ocupados a partir de indicações políticas e acabando com os concursos públicos. Com isso, a qualidade tende a cair ainda mais para os usuários e os servidores ficaram reféns de interesses de partidos políticos.
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Perguntas sem respostas
A quem interessa entregar um hospital, com patrimônio de dezenas de milhões de reais, com uma reforma em faze final, equipado e com uma excelente Unidade de Terapia Intensiva em ação, para uma empresa escondida sob o manto de Organização Social? Essa é a pergunta feita pela diretoria do Sintesac ao governador do Estado Sebastião Viana e ainda sem resposta.
Para o Sintesac, não é possível usar o patrimônio público e ainda repassar para a tal ‘OS’ os recursos vindos do Sistema Único de Saúde (SUS). E ainda existe a questão do que será feito com os atuais servidores concursados, cujo destino ainda não foi tratado.
Da mesma forma, o Sintesac questiona o governador do Estado à responder como é que a empresa/OS já está no Acre fazendo reuniões nos setores da Saúde Pública se o devido processo legal ainda não foi iniciado.
Mas o caso não fica somente nestas questões, mas também e principalmente em relação a precarização dos empregos, pois sendo gerida por uma entidade privada, mesmo os cargos de maior complexidade vão ser ocupados por meio de indicações de políticos, derrubando ainda mais um serviço já precário.