Em greve desde o dia 13 de maio, a categoria pede a reformulação do PCCR e o reajuste no piso salarial, como parte da mobilização, eles chegaram a fazer uma vigília em homenagem aos profissionais que morreram vítimas da Covid-19. Nesta quinta-feira (27) o grupo acampou em frente a a Secretaria de Educação (SEE).
“Tudo aquilo que você pede para sua categoria, mas que não pode ser estendido a todos os brasileiros, você está na verdade pedindo um privilégio”, disse o senador no vídeo.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, rebateu os comentários do senador.
“A categoria já se posicionou, isso é uma postura ridícula dele em nos tratar desta forma. Não temos privilégio nenhum, pelo contrário, nós pagamos para ter essa educação pública, nos sacrificamos e nos vacinar não é privilégio”, defendeu.
Nesta quinta-feira (27), a assessoria de comunicação do senador informou ao G1 que ele não vai se manifestar sobre a repercussão da fala dele.
“Dizem que não está trabalhando e o professor está trabalhando, entregando e recebendo material de aluno e ao receber material pegavam o vírus e a imunidade baixa, muitos não resistiram e morreram. Nós emitimos mais de 120 notas de pesar. É um senador irresponsável que não trabalha pelo Acre. As emendas dele vão para outros estados, infelizmente não tem compromisso com o Acre e não respeita a educação. Não tem consideração com aqueles que o elegeram”, acrescentou Rosana.
Do G1.AC